....seguia os desenhos que sentia a vermelhidão tingir por dentro. Seguia como se sentia e se ouvia por dentro, o mais dentro que conseguia chegar sem antes programar seu pensar. Seu pesar! Seguia como se segue por pressentir que aquele destino seria intimamente seu! E isso aliviava suas nuvens passageiras! Sabia quem pensava ser, sentia quem sabia ser! Eram as suas coisas que importavam nesse tempo outro que a vida havia guardado em forma de porvir. Antes de perspectivar sentia que tudo o que havia era mesmo esse tudo que há! Despistar seus olhos conhecidamente miúdos nem seria difícil, mas, quis agigantar! Abrir, arregalar, auto-focar, super dimensionar, talvez! E neste movimento de expansão ... viu ... E daquele primeiro ver nunca mais se deixou sombrear. Nem olhos, nem coração, nem dedos, nem mãos!
A boca, a boca silenciou! Guardou embaixo da língua toda a palavra cansada pelo descompromisso que toda a espera revela. A espera da vez, a espera do dia certo, do momento mais oportuno, da reunião mais proveitosa, do café menos amargo! Guardou toda e qualquer palavra depois de falar cada uma delas pra si! Escutou sua tristeza miúda e a traduziu com palvras precisas. Teve compaixão e ternura e decidiu se acompanhar mais de perto, mais por dentro, mais pra si! Tudo mais seu, mais interno, mais propriamente íntimo! Sublinhou a palavra .... Devir.
Um comentário:
Lindeza!
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