Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

22 julho 2008

Projetou-se


... ela veio de lá. Lá de dentro da tela projetada na parede. Ela se viu agigantar bem em frente ao seus olhos curiosos. Ela se viu ... deixou que sua projeção se aproximasse. Aos poucos.


Acomodou-se em si, no que via num plano de branquidão que lhe emoldurou de vida. Deixou que sua imagem se encaixasse e sentiu-se confortável. Viu suas fragilidades na interpretação, a rapidez de sua irritação em cena. Viu o pincel sub-utilizado, as tintas derramadas. Viu a teatralidade que se perde no universo do cinema. Viu suas marcas do tempo ampliadas pela câmera que tudo revela. Relativizou tudo que viu e deixou-se embalar pela trilha do filme: o primeiro. Um curta-metragem de um tempo longo: o da aceitação.


Apesar de tanto ... ficou o que lhe cabia: aquele era seu inédito viável. Percebeu sua força cênica. Percebeu um certo encanto: o seu. Desejou muito mais ... em tela grande, em tela de cinema. Ensaios. Contentou-se consigo e com o que produziu pra si.


Desejou um dia fazer arte. Daquelas: plena ... arte cheia.


6 comentários:

Fiona disse...

Como assim desejou um dia fazer arte? Sua escrita é uma arte! E eu sou fã dela. De vc.

Tá linda essa foto. Merece um porta-retrato na mesinha de canto, na sua sala. Em tamanho 20 por alguma coisa. Linda! Cheia de luz!

Beijo bem dande!

Anônimo disse...

Concordo Cris, foto linda, como é a Bel, por dentro e por fora, que merece um lugar de destaque, como ela tem em nossos corações. Hoje fui ao centro, senti tua falta, de novo!...
Beijos

Bel disse...

Duas doçuras juntas.
Queridinhas....Obrigada.
Beijo, Bel.

Sheyla disse...

Bel,
Concordo com as meninas. A foto está belíssima! Bel, belíssima!
Iniciei um outro blog o cortina aberta.
www.sheylaramos.blogspot.com
Quando puder, passa lá!
Bjs,
Sheyla

Anônimo disse...

Já mandei fotinhos da nossa ida ai pra ti, vai ver!... bel, tava ma-ra-vi-lho-so, tu e o Tuju, são uns amores! A Bel, pra quem ainda não foi hospedado por ela, é a generosidade em pessoa, uma anfitrã de mão cheia, incasável na tarefa de fazer a gente se sentir em casa e em proporcionar diversão, sem fim... já tô com saudades!

Bel disse...

Hei Janinha. Tu é que és uma hóspede delicada e já és da família, bem sabes. assim como me sinto na tua casa. Quase de casa, né? Respeitando teu jeito de dar vida ao teu mundo. Adorei!
Um beijo...volte logo!
Saudades daqui,
Bel.