Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

27 janeiro 2012

... Não se tratava de espera. Não se tratava de desespero. Não se tratava de quase nada.
Ao formular a terceira oração percebeu a amplitude daquele certo vazio. Um mundo oco lhe parecia interessante naquele instante. Diante do mar, diante das borbulhas que há no mar. Que há em si. Que há no devir de não saber pra onde ir.
Quase parando, quase desistindo ia desacelerendo sem programar. Um compasso natural lhe afastava de ilusórios planos. Nada adiante, nada dolorido. Só a aceitação de que nada existia ... Nem o querer. A caixa preta era preta. A cortina se abria .... Também se fechava. Eram dias fechados e nada de mais. Nada à mais. Nem à menos. Um nada circunscrito pela realidade daquele tempo. Talvez fosse isso e nada mais.
O que seria?

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