Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

18 outubro 2013

Sabia quem pensava ser .... sentia quem sabia ser


....seguia os desenhos que sentia a vermelhidão tingir por dentro. Seguia como se sentia e se ouvia por dentro, o mais dentro que conseguia chegar sem antes programar seu pensar. Seu pesar! Seguia como se segue por pressentir que aquele destino seria intimamente seu! E isso aliviava suas nuvens passageiras! Sabia quem pensava ser, sentia quem sabia ser! Eram as suas coisas que importavam nesse tempo outro que a vida havia guardado em forma de porvir. Antes de perspectivar sentia que tudo o que havia era mesmo esse tudo que há! Despistar seus olhos conhecidamente miúdos nem seria difícil, mas, quis agigantar! Abrir, arregalar, auto-focar, super dimensionar, talvez! E neste movimento de expansão ... viu ... E daquele primeiro ver nunca mais se deixou sombrear. Nem olhos, nem coração, nem dedos, nem mãos! A boca, a boca silenciou! Guardou embaixo da língua toda a palavra cansada pelo descompromisso que toda a espera revela. A espera da vez, a espera do dia certo, do momento mais oportuno, da reunião mais proveitosa, do café menos amargo! Guardou toda e qualquer palavra depois de falar cada uma delas pra si! Escutou sua tristeza miúda e a traduziu com palvras precisas. Teve compaixão e ternura e decidiu se acompanhar mais de perto, mais por dentro, mais pra si! Tudo mais seu, mais interno, mais propriamente íntimo! Sublinhou a palavra .... Devir.