... parecia que um sopro forte a empurrava por trás. Sentia-se marionete do vento! Era uma espécie de um impulso potente que a levava pra longe do auto-controle. Esquivava-se de suas melancolias, tentava poupar a si e os outros de suas inquietações, empurrava seus devaneios pr´um profundo mais íntimo e congelava suas euforias pra lembrar depois. Mas isso só durava alguns instantes! Bastava um olhar mais demorado pra que ela se esparramasse e iniciasse tudo outra vez. Impulsivamente ... em ventania! Dizia o que antes prometeu calar, ouvia o que prometeu silenciar, olhava sem pestanejar, sentia sem querer, palpitava por saber. Sopravam-lhe tempestades!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Belos impulsos, Bel! Não sei se entendi os seus...mas as vezes deixo o impulso tomar conta tipo 'deixa a vida me levar, vida leva eu'...
Bel, poeta...blogueira...um encanto!
Bjins, Dani.
...Isso mesmo Dani!
"Vida leva eu".
Agradeço, querida.
Um beijo, Bel
Postar um comentário