Era meio do dia (quase) no começo da tarde inteira. Achava-se em estado alterado da percepção. Tudo lhe roubava a atenção ... menos o sono. Sentia-se embriagada por ele mas não conseguia à ele se render. Sentiu uma preguiça imensa. Uma apatia pra fazer qualquer coisa. Recolhida estava e assim queria ficar. Uns convites materializaram sonoridades ao telefone e ela nem se mexeu. Ouviu apenas. Resitiu. Resistindo ao descompasso de um tempo lá de antes deixou-se adormecer momentaneamente. Rapidamente refeita reanimou-se em poucos segundos e permitiu com(tatos). Foi tocada por sua gentil Amora que lhe fez sentir o cheiro e a cor de seu sabor. Passaram-se horas entre o primeiro gole do café, as seguidas mordidas no misto-quente e as garfadas no rocombole de morango. Pequenos prazeres, grandiosas transformações. Deleitou-se com a conversa profunda de sempre. Desprendeu-se de sua apatia e sua tristeza antecipada pela despedida de uma nova partida. Sabia que aquele seria um tempo seu. Aceitou com doçura e se encantou consigo como antes. Tudo dependia de um primeiro movimento, tudo ficava mais fácil depois dele. Do primeiro ao infinito tudo lhe cabia ... novamente.
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2 comentários:
Adorei a interação!!!Dá até vontade de participar da roda!!!
Queria eu partilhar essa tarde com vc, regada a café e torta de morango. Di-li-cia! Mais uma despedida? Não gosto nadinha de despedida. Sempre fujo sem dar tchau. É que eu sou bem chorona nessas horas...
beijooo
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