Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

24 setembro 2008

Quando eu vou ... de verdade ... tudo me vêm. E, virá!

4 comentários:

Elga Arantes disse...

Bel,

É a segunda vez que leio essa citação aqui, e nas duas vezes me causou inquietação. Mas, dessa vez, além disso, um reflexão.

Uma amiga, dessas que te fazem doer o coração, seja de dor ou de alegria, mas sempre com amor, aconselhando-me, disse-me, mais de uma vez, algo parecido. "Deixe ir e se vá, também. Verdadeiramente, sem vacilo, sem cena, sem enxergar possibilidades. Só assim, poderá, talvez, existir a possiblidade de qualquer possibilidade, mas até quanto a isso, você deverá estar incrédula."

Sabe, pode não ter nada a ver com o que te motivou a (re)escrever tal frase, mas, a mim, tocou assim. E foi importante. Não sei se bom, mas dolorosamente; ou se com dor, mas reconfortantemente importante.

Você me lembra muito a Nanda. Sua intensidade, alma femininamente sensível e ao mesmo tempo uma sobriedade de mulher bicho. Pode ser que a virtualidade seja, por vezes, ilusória ou quimeirante, mas não posso deixar de sentir vontade de conhecer sua "casquinha", rs.

Curiosidade pueril? Inquietação momentânea? Talvez. Mas, tudo isso,
imperfeições humanamente perdoáveis.

Um carinho.

Bel disse...

Elga, querida.
Venho escrever pra ti, por aqui e espero que leias.
Isso que refletistes junto com tua amiga é parte do que penso. Aprendi (no teatro) que só existe vida (da personagem) quando a gente se atira, de frente, com tudo, com volúpia e intensidade, quando a gente se deixa devorar no centro da caixa preta e equilibra o medo de tal olhar, sabe? Em cena ... todos os olhos são grandes, demasiados grandes (tanto pru'm bem quando pr'o outro lado também). E como a arte imita a vida (como sempre tu sempre dizes) a via de mão dupla é a melhor escolha. Só acredito no quem vem inteiro, quando o impluso estimula o pulso. Acho que somos parecidas, acho que tua amiga sabe do que fala, acho que já és um tanto assim, acho que deverias investir mais e mais e deixar-se ir, e deixar-se levar: primeiro por ti.
Tenho uma casquinha que sempre descasca mas não vou ter vergonha de mostrar-me pra ti...em breve. Tomara!
Um beijo,
Meu carinho,
Minha admiração.
Bel.

Biana França disse...

Bel, vc tão inteira sempre.Amo esse seu talento que vem de dentro para fora.
Bjus.

Marina disse...

Bel!!!Belo encontro esse,viu?Beijocas!!