... como se estivesse sentada num balanço feito por um pedaço de madeira e cordas amarradas numa imensa árvore ela ali se sentou e se deixou balançar bem de leve e aos poucos. Em instantes viu-se lá no alto, lá do alto. E de lá ... por entre os fios dos cabelos que lhe faziam carinhos pelo rosto ... pode se ver cercada de flores delicadas e cheirosas. Circundada por elas viu tapetes coloridos. Foi junto com o vento. Foi junto com o tempo que ora a empurrava para trás e num outro impulso a libertava para ir à frente. Impulsos. Pulsos. Vai-e-vem.
Alturas que abrem espaços pra se ver imensidões.
Vento que guia e faz movimento: da brisa à tempestade.
Vida que segue e pode seguir ... ludicamente.
Escolhas.
2 comentários:
Olá Bel,
Estou passeando um pouco nas páginas escritas pelas "moças do Amigo Secreto" que a Fiona organizou... por aqui já caminhei antes, e é bom estar de volta.
Beijos,
Bárbara M. P.
Deu até para fechar os olhos e imaginar o vento roçando em mim.
Suas palavras são pura poesia e delicadeza.
Um beijinho, para combinar com a leveza do texto.
Postar um comentário