Ainda embalada pela música (apresentada enquanto deu-se corda) dançou um tanto mais que ontem. Girou no palco dimensionado pela emoção. Não era uma bailarina, nem um sapinho verde, nem um palhaço de clown que rodopiava em cima de uma superfície magnética. Era ela e seus olhos umedecidos pela dor de prêver o que vêm. Era ela e sua solitude amadurecida pela coragem de se ver primeiro do que a qualquer um (a). Era ela e seu mundo azulado e estrelado nas noites de outono. Era ela e aquela voz que ela não entendia mas que sentia: forte e densa como um grito de socorro. Era ela e seus suspiros de alma. Era ela e sua arte pequena se compara a imensidão que a rodeava. Era ela e sua caixinha de música silenciada pela explosão dos batimentos de seu (entregue) coração. Era ela e as transparências congeladas em sua retina. Era ela e seu mundo de bolinhas. Era ela e seu vestido avolumado. Era ela e sua boca cheia de ar e falas.
Era ela e ninguém mais.
4 comentários:
caixinha de música. menina, tenho tantas boas recordacoes com caixnhas de música, rsrsrs, que delícia!
Que lindo Bel!
Que lindão!
Mandei um e-mail pra você naquele endereço que você me passou, mas infelizmente não vai dar pra ser amanhã, ainda não finalizei o projeto(que saco!)e se conseguir terminar ainda hoje, amanhã vou junto com maridones ensinar o usuário a usar(que óbvio...).
Então se você puder, na quinta estarei livre.
Beijins com felicidades:*
P.S.: adorei o mundo de bolinhas.
Oi, Bel!
Que bom se todos pudéssemos ter esses belos momentos conosco mesmo...Assim como 'Ela', sentir essa solidão amadurecida...Sentir somente, não, APROVEITAR.
Lindo isso.
Um beijo,
Renata.
Nem bailarina, nem palhaço, nem sapinho... Claro! Era uma fada chamada Sininho!!
(óh! Rimou, sem querer, rs)
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