Cada vez que ela abria a ferida notava que aquela cor ficava mais pálida, quase sumia. Um certo alento. Mas naquele dia, ao se ver um tanto deformada naquela tela ampla quis se deixar por lá desfocada pela falta de luz. Quis que aquela lembrança da infância acompanhasse o ritmo inverso do tempo: quis encolhê-la. Quis encolher-se. Desnuda estava inteira. Forte e cheia da dor que sempre pulsa ainda que em batimentos menos latentes. Da ferida da Frida aos dias de patinho feio tudo foi revelado e ampliado pela tela branca que o trabalho de câmera projeta. Do inferno ao riso, do foco central ao foco desfocado ela se reconheceu. Admirava-se pela coragem do enfrentamento por aproveitar toda e qualquer oportunidade de ser um tanto mais que ontem. Eterna procura ... uma quase insustentável busca. Das coisas suas, as coisas deles ... havia (desde algum tempo) as coisas nossas: um grupo grande e cheio de vida parecia formar uma grande ciranda. Reunidos, tinham a esperança de produzir expressões em forma de arte. De novo, mais um alento. Em tempo ....
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8 comentários:
Bel, querida...Como essa busca nos ronda...Acho até que ela nos sustenta, pois faz a vida ter sentido e nos faz querer ser melhor a cada tempo, seja esse tempo qual for.
Beijo grande,
Renata.
Tô passando pra desejar bom carnaval!!!
Soltando um pouquinho de serpentina por onde passo!!
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Beijos!!!
Ops, confete!!!
oi bel, eu te mandei um email mas voltou! então escrevo aqui. a pregadeira custa R$12. Obrigada pelo elogios!! =)) Mari
Bom demais encontrar alento quando precisamos... bom demais.
Um bj Bel
Bel, querida, acabei de ler seus comentários. Obrigada pelo carinho e pela delicadeza de sempre. Caminhamos todas lado a lado, o sucesso do blog eu credito a todos os leitores, parceiros diários.
Eu queria ter incrementado no look de hoje em homenagem a vocês, mas tem aquele ditado: Deus dá de um lado e tira de outro...acabei recebendo uma notícia chata depois. Mas nada como um dia após o outro.
Beijocas, querida.
Está tudo bem sim, minha querida. Eu, pisciana nata, é que sou sensível demais...
outra beijoca.
Bel(a) querida!
Parece que na vida estamos em constante busca, não sabemos bem do quê.
Acho que o verdadeiro sentido da vida é vivermos buscando o sentido da vida. Entendeu??
Também não. hehehe....
Bjokas e bom fim de semana!!!
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