Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

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16 fevereiro 2009

Sopro: um volume de vento.

Sopro. Um sopro não vem só do vento. Não vem só do movimento que faz um volume invisível de vento.

Um sopro. Ela mesma produziria um sopro pra si ... soltou no ar um pouco do seu vento. E, através do encontro resistente do ar que saiu de si ... com a tela branca emoldurada pela cor preta do seu computador ... ela sentiu. Sentiu a sensação daquele movimento ... mais na mão ... do que em qualquer outra parte do corpo. Um sopro pequeno, meio lento.

Mas, ainda assim, era um sopro: uma revolta imposta ao vento o fez revirar. E o sopro encontrou um contra-tempo. E ela se viu no seu tempo.

Sentiu o seu sopro. De vida inventada. De vida meio-cheia! De vida bem-vinda! Aquela falta de sopro lhe fez querer administrar: uma fábrica de sopros ... Daquele dia em diante era sua aquela fábrica de sopros. E, talvez, pudesse fabricar suspiros ... novos suspiros!

3 comentários:

Elga Arantes disse...

Bel,

Que maravilha!! Adorei, adorei muito!

Fiquei pensando se vc dorme. Rs! É, porque vc faz tanta coisa ao mesmo tempo! Sempre escrevendo, produzindo, respondendo mensagens, deixando delicadezas. Sua presença é sempre tão constante para mim, imagino como será com seus outros tantos e mais próximos amigos que tem.

É arte, mesmo. És, inegavelmente, uma arteira.

Beijos, flor!

Nina disse...

Lindo como vc rimou as coisas tbm... nao sei mexer com rimas, parece tudo tao infantil :(

é, eu nao cresci mesmo, definitivamente!
Um beijo Bel

SGi/Sonia disse...

etou derretidinha aqui do lá de cá de tão lindo que foi isso!

Bel você mexe comigo sempre!

Beijins:*
P.S.: não estava conseguindo comentar por aqui, mas era problema no meu blog(argh), agora já voltou ao normal!