Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

20 abril 2009

Clima

Aquele clima que lhe rodeava e apresentava não caía bem ... aos olhos dele. De certa forma ela entendia a crítica sugerida ... de certa forma. Em algum momento a vida lhe intimou a se ver e ver o mundo inteiro contornado por poesia. Mais do que uma fuga ... salvação. Pra alguns isso poderia ser interpretado como um efeito tardio da pré-adolescência. Mas ela era assim ... bem daquele jeito que via quando se ampliava naquela tela grande. Era assim a vida que ela insistia em recriar e alimentar dentro de si. Talvez a sugestão poderia abrir um novo jeito de estar por ali ... talvez. Mas ela precisava dizer que era assim ... que as coisas se apresentavam pra ela envolvidas numa espécia de bruma. Que tudo sempre estava por um segundo mesmo o mais encantado amor. E tudo aquilo dentro dela ela natural. Ela bem sabia que naquele cenário novo haveria espaço pra ser muito do que era mas havia ainda a possibilidade de ser o que nem suspeitava poder ser. Misturas. Composição.

Menos poesia? Menos poesia! Menos poesia.

Tentaria! Agora, necessitava se desapegar da poesia que ocupava o lugar que não era bem dela. Para o bem dela ... diriam. Tentaria.

5 comentários:

Biana França disse...

Bel, como vc anda, nesse tempo que tenho me mantido tão longe de tudo???
Ai, queria tanto voltar a estudar teatro. Tô sentindo uma falta, mas não tenho tempo...
Bjus.

Bel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nina disse...

e que ela vai conseguir!!

Obrigada Bel, pelo carinho em forma de palavras, como sempre :)

Elga Arantes disse...

Não!
Por favor, hoje, não.
O que vai restar para mim?
Não, hoje, não...
Poesia é esperança travestida de arte. Eu preciso de poesia. Da sua, não sei porquê, mas da sua, principalmente.

Bel disse...

Queridas ...
Biana ... estou muito bem, querida. Sei que essa virtualidade é fio condutor ... sei que o tempo nos exige mas o que é sempre será ... bom saber que ainda passeias por aqui e saibas que eu também caminho por lá ... ainda que essa caminhada seja menos cotidiana viu?
Um beijo,

Nina e sua doçura ambulante ... por onde passeias deixas guloseimas em forma de afeto.
Um beijo,

Elga, adorável
Ui! O que te dizer minha adorável?
Sei que me entendes mesmo sem saber ... sei que te escrevo mesmo sem querer... Temos uma sintonia que chega a me espantar. Nossa relação é tão viva que chego a temer pelo dia do encontro... és pura poesia em mim... serás.
Um beijo,
Bel