Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

31 março 2011

Chuvarada

.... Sabia que era chuva porque sentiu os pingos.
Muitos guardas-chuvas coloriram as cabeças. Os pretos sāo sempre os mais habituais.
Nada de habitual havia naquela praça iluminada pelo cenário que emprestou da Igreja o branco mais puro e a coloriu por fora. Carroças cênicas, figurino lindo e um público que torcia pra chuva parar. Pra alma se banhar de fantasia.
Em meio a poças d'água tudo se deu. Ela no alto da arquibancada encostava sua amizade na dela. Nana e seus olhos cheios de esperança na arte que morava dentro dela desde a tenra idade. Nana e sua vontade de dizer o que morava nela antes mesmo dela saber.
Elas juntas e a chuva caindo. Havia uma promessa de viver um tempo novo. De dentro e em cima de um palco ilumiado.
Há arte .... à arte!

Nenhum comentário: