... girava sem parar quando cirandava. Gostava daquelas letras inspiradoras que ritmavam os giros certeiros. Parecia estar num carrossel. Tonteava, por vezes. Parava, respirava, ria de sua volúpia, segurava a barra da saia e se despedia dos chinelos coloridos que protegiam seu pés. Sentia um calor novo e o redemoninho que provoca um rodopio interno. Ria de novo e tentava abrir os olhos aos poucos. Da lentidão ao giro ... ia pra ciranda novamente. E nunca era a mesma: nem ela e muito menos a ciranda. Tinha companhia. Valsavam de mãos dadas ... poderiam ser mais de três. Ainda não tinham os olhos: uns dos outros ... uns nos outros. Talvez. Um dia ... haveria.
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6 comentários:
Nao tinha lido este...
Engraçado como me encaixo sempre nos seus grandes textinhos... não preciso nem buscar a identificação.. ela me salta aos olhos...
Haverá Bel.. ou deste ou de outro outro..
embora saiba que estas a falar de si propria na outra janela....
Como... querida? Não entendi. falo de mim ... porque falo do que vivo ... conjuntamente ... nesses nossos dias.
Beijos,
Bel.
Digo porque tomei pra mim seu texto.. entao estavas a lhe dizer.. que era apenas emprestado!!!
rsrssr
Mas és minha musa inpiradora. Mesmo!
Mais beijos,
Bel.
:) Adoro o que sou quando estou com vc e com ele....
Obrigada pela musa inspiradora.. outra identificação com meu muso
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