Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

Casa di Bebel ... Rabiscos sem papel

23 maio 2014


A vida: ... desde criança sonhava em tocar piano. Minha madrinha tinha um piano ... morava longe: Itajaí. Cidade que estivemos ontem! Lembrei tanto dela ... nas andanças por lá! Lembrei tanto de mim. Ela se foi bem cedo e nunca percebeu meus olhos brilhando em direção ao seu piano. Nunca pude dedilhá-lo. Tive a sorte de ouvi-la tocar uma ou duas músicas em cada encontro que tivemos. Recordo-me de uns 4. Em "O Círculo" temos a sorte de sermos acompanhados por um pianista talentosíssimo que compõe lindezas que emocionam (como foi dito por tantos lá na Univali). Tantas sincronias! Sempre que ouço o piano nos ensaios me emociono por dentro de uma forma impactante. Sempre que ouço o piano durante as leituras mergulho num mundo sensível que me pertence. Falei sobre isso na viagem ... sobre ter sorte, sobre ser forte e agradecida! E ... hoje cedo ... gripada de todo e tudo ... recebo essa fotografia da minha Comadre Amada ... de Floripa registrando o momento! O primeiro movimento. Tem um vídeo ( que se ela permitir irei publicar). Resgates assim enchem a vida de sentido, significado e esperança. Que vida generosa! Agradecida! O primeiro encontro ... a vida que pode ser dedilhada.

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